Eu odeio futilidade, para mim o que importa mesmo é ser real. Sou magrela, tenho algumas espinhas e várias sardinhas. Nunca fui do tipo simpática com todo mundo. Sou chata mesmo e se não for com a sua cara te garanto que em menos de 30 segundos você já vai saber disso e nem vai ter dúvidas. Nunca gostei do que todo mundo gostava. Era a única roqueira que vai na igreja e sou “rebelde”. Nunca soube fazer a política da boa vizinhança. Sempre foi assim: ou era ou não era, tipo preto no branco. Nunca gostei das super produções e da combinação salto alto + mega decote + calça dois números menores para arrasar na balada. Uso o que dá vontade, o que caiu bem e que eu acho que me deixou bonitinha. Não curto cair da cama uma hora mais cedo pra tomar banho, escovar o cabelo, me maquiar e montar um look so cool no uniforme da escola. Bom eu acordo cinco minutos antes da hora do sinal tocar, me enfio no uniforme cinza morto, sacudo os cabelos e pronto. Nunca gostei de superficialidade, futilidade, assuntos e cabeças vazias. Sempre preferi ser a nerd, quem vai até o final de tudo e dá a cara pra bater. Nunca fui proporcional e nem parcial. Sou uma explosão de sentimentos, um furacão de opiniões e um maremoto de reações. Nunca gostei do que é calmo, do que é normal, do que é básico e, principalmente do que é imposto. Adoro questionar regras, extrapolar limites e atravessar a linha. Nunca quis ser aceita, nunca quis ser igual. Sempre quis ser diferente, sempre quis ser inteligente. Sempre preferi a profundidade, ou o quente ou o frio. O morno me dá ânsia, a infantilidade me enoja e a petulância me estressa. Sou uma ogra em forma de princesa .
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